No cenário onde soluções milagrosas prometem antecipar ou evitar quedas de raios, os Para-raios Early Streamer Emission (ESE) se destacam como uma opção questionável. Nikolas Lemos nos conduz por uma análise crítica, revelando por que esses captores podem ser uma escolha arriscada no universo dos Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA).
Lemos destaca a importância de seguir a NBR 5419 ao executar projetos de SPDA, enfatizando que qualquer desvio dessas normas confronta o Código de Defesa do Consumidor. A alegação de conformidade com normas internacionais é refutada, uma vez que o Brasil possui regulamentações próprias, e mesmo as renomadas normas estrangeiras como IEC e IEEE não respaldam os ESE.
Para-raio ESE em teste de descarta elétrica – Crédito: Qualidade Online
O autor desmistifica a suposta economia proporcionada pelos ESE, ressaltando que, ao adotar esses Para-raios, comprometemos a segurança ao ignorar conceitos fundamentais da NBR 5419. A análise abrangente aborda desde a contagem de descidas até as implicações nos campos eletromagnéticos, destacando como a falta de descidas compromete a distância de segurança e aumenta o risco de centelhamento perigoso.
O texto alerta para a negligência dos ESE nas ligações equipotenciais internas e externas, fundamentais para proteger ocupantes e equipamentos durante uma descarga atmosférica. O aterramento simplificado dos ESE é apontado como o ponto mais crítico, com a NBR 5419 rejeitando essa abordagem por falta de eficácia comprovada.
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Fonte: Termotécnica
